Por: Léo Lima
Olá leitores do Literama! O livro
da vez será A Seleção, uma amiga o
recomendou e não hesitei em confiar em sua recomendação. Quando li o verso do
livro me interessei bastante na história, pois mostra de forma sucinta sobre do
que o livro se trata. Como esperado, eu gostei tanto do
livro que o li em apenas um dia, de tão curioso que fiquei. Espero que gostem tanto quando eu
gostei.
SINOPSE:
A
Seleção se passa em um futuro alternativo, pós Terceira e Quarta Guerra
Mundial. Do que restou dos Estados Unidos, foi formada uma nova nação, o reino de Illéa. Neste, há um sistema
de castas que varia do Um ao Oito, quando mais baixo o
número, mais pobre você é. A Seleção é uma tradição de Illéa, que
consiste em determinar quem será a próxima
rainha. Assim, uma carta é enviada para todo o reino, e nela tem a seguinte
mensagem:
“Nosso amado príncipe, Maxon Schreave atinge
a maioridade este mês. Para adentrar esta nova fase de sua vida, ele deseja ter
uma companheira a seu lado, uma verdadeira filha de Illéa. Se sua filha, irmã
ou protegida elegível estiver interessada na possibilidade de tornar-se a noiva
do príncipe Maxon e a adorada princesa de Illéa, por favor, preencha o
formulário anexo e entregue-o no Departamento de Serviços Provinciais da sua
localidade. Uma jovem de cada província será escolhida aleatoriamente para
encontrar-se com o príncipe. As participantes serão hospedadas no agradável
palácio de Illéa, em Angeles, enquanto durar sua estada. A família de cada
participante será recompensada generosamente por seu serviço à família real.”
Desta
forma, a história se inicia com America
Singer recebendo a carta e discutindo com sua mãe, já que ela quer que a
filha participe da seleção. America, por sua vez, está
perdidamente apaixonada por Aspen – seu namorado secreto. Não assumiram
o romance pelo fato dele pertencer a casta Seis – e ela não queria deixá-lo
para participar da seleção.
Ironicamente,
Aspen acaba a convencendo a participar, alegando
que ela merece uma chance de ter uma vida melhor. Somando isto mais o fato de
que sua família realmente estava precisando de dinheiro, ela acabando decidindo participar. Finalmente, duas semanas depois,
chegara o dia em que no Jornal Oficial de Illéa seriam
anunciadas as 35 jovens escolhidas para a Seleção. A família de America
aguardava enquanto vários nomes eram citados na televisão, até que no quarto
nome, Gavril – apresentador do jornal – anuncia: “Senhorita America Singer, de Carolina, Cinco.”
Os
dias seguintes foram agitados, uma equipe foi enviada a sua casa para que lhe
fossem explicadas as regras, que consistiam em dar entrevistas, aparecer no
jornal todas às sextas-feiras, entre outras. Antes de partir, Meri – como Aspen a chamava - tem uma
conversa com Aspen e acabam rompendo o romance escondido. America já estava de
saco cheio de tudo isso, e já odiava o príncipe antes
mesmo de conhecê-lo. Decidida a partir apenas para conseguir os
benefícios, ela está decidida a aguentar no palácio o tempo que puder.
Chegando
ao aeroporto, foi dito que ela partiria dali com mais três selecionadas. Ela
foi a primeira a chegar, seguida de Marlee
– uma Quatro bastante amigável e sincera -
e Ashley – uma Três, loira, bastante graciosa e a favorita de muitos -, ambas foram receptivas, o que
tranquilizou America. Quando Celeste
chegou – uma intimidadora Dois -, foi antipática ao extremo e estava decidida a
vencer não importa quais métodos tivesse que utilizar.
Finalmente
chegam ao castelo e lhes é explicado que no dia seguinte, todas elas iriam
falar com o príncipe individualmente, e que até lá, nada de tentar encontrar-se com Maxon às escondidas. Porém, à noite, por
obra do acaso America acaba encontrando-se com o príncipe e descobre que,
afinal, ele não é tão superficial assim.
Queria
poder falar muito mais, mas não é do meu
feitio ficar espalhando spoiler na sinopse, e acho que até dei alguns, mas
nada de tão surpreendente. Espero que admirem esta obra da Kiera Cass tanto
quanto eu, pode parecer uma historinha boba, mas ela envolve muitos fatores o
que torna tudo mais interessante. Boa
leitura!
CRÍTICA:
Bom,
se você gosta de
Jogos Vorazes, com certeza irá gostar de A Seleção, as histórias
possuem algumas semelhanças.
Admito
que no início eu achei a história
bastante superficial, achei que seria algo muito bobo, é claro que me
enganei. Kiera Cass está de parabéns, conseguiu criar um paradoxo entre algo novo e antigo, já que o livro se passa num
futuro, e o que era os Estados Unidos hoje em dia, agora é Illéa, com um sistema
monárquico. Ao longo dos livros, vem sendo explicado cada vez mais sobre a
criação de Illéa.
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Bom,
como toda boa história precisa de um pouco de ação, é claro que esta não seria
diferente. Kiera traz neste livro um fator que resolve este problema: os rebeldes. Estes, são divididos entre
sulistas – um grupo letal que não
costuma se rebelar tanto, mas quando o faz, pessoas morrem - e nortistas
– atacam com muito mais frequência, mas quase nunca conseguem invadir -. Durante
a seleção, a propriedade é atacada algumas vezes, as selecionadas têm proteção,
mas algumas preferem não correr o risco e acabam por desistir.
Durante
o início da história, eu queria muito
que America ficasse com Aspen, já que se amavam há tanto tempo. Mas à
medida que é mostrado a forma como Maxon se importa com ela, eu já começo a
torcer para que fiquem juntos. Ele sempre faz tudo o que pode para vê-la feliz
e confia tanto nela que chega até a contar
seus segredos mais obscuros.
A história
de amor dessa trilogia se tornou uma de
minhas preferidas, é tão honesta a forma de amar de Maxon que torna tudo
mais bonito. Foi muito bom ler esta
trilogia.
Ainda
falando da trilogia como um todo, quando soube que os três livros seriam apenas
sobre a seleção do início ao fim eu pensei: Como diabos essa seleção vai
durar três livros? Afinal, ao
fim do livro, após um grande ataque rebelde, Maxon decide reduzir o tempo da
seleção e avançar para a próxima etapa: A Elite.
Quem fosse eliminada a partir de agora, sairia de lá automaticamente como uma
Três. Desta forma, 29 garotas foram mandadas para casa só no primeiro livro,
logo pensei: “Definitivamente não tem
como dois livros falarem apenas sobre essa seleção, só tem seis garotas!”,
mas de alguma forma a Kiera conseguiu, hehe.
A
nota que dou para este livro é um merecido nove.
O livro só pecou um pouco na forma com que Meri
fazia o Maxon de besta – não consegui encontrar outra expressão -,
meio que um efeito ioiô. Fora isto, achei muito bacana a narração do livro,
sendo ela de primeira pessoa, e Meri simplesmente age de forma tão natural com
uma linguagem tão sucinta que a leitura
se torna bastante espontânea.
Em breve falarei sobre A Elite e A Escolha e assim você saberá como ocorreu o restante desta história fabulosa. Fiquem de olho.
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